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PF faz busca e apreensão contra deputados do PL por suspeitas de desvios de recursos

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão em endereços de três deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, por suspeitas do desvio de recursos de emendas parlamentares. Um dos alvos é o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), aliado do presidente Jair Bolsonaro que chegou a participar de sua […]

11 de março de 2022

Reportagem de: O Diário

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão em endereços de três deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, por suspeitas do desvio de recursos de emendas parlamentares. Um dos alvos é o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), aliado do presidente Jair Bolsonaro que chegou a participar de sua cerimônia de filiação à legenda.

Também estão na mira os deputados Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gildenemir (PL-MA). A suspeita é que eles usariam um esquema de desvios articulado por Maranhãozinho, envolvendo empresas de fachada e dinheiro vivo. A operação é um desdobramento da investigação batizada de Ágio Final, deflagrada em dezembro de 2020.

As buscas estão sendo realizadas nas residências dos parlamentares e em escritórios políticos nos estados, mas não ocorrem nos gabinetes na Câmara dos Deputados.

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. A PF havia solicitado buscas nos gabinetes dos parlamentares na Câmara dos Deputados, mas o ministro indeferiu esse pedido. Ele autorizou apenas buscas nos outros endereços deles, fora da Casa legislativa.

É a terceira operação da PF deflagrada contra Maranhãozinho, que já foi alvo de uma ação controlada na qual os investigadores gravaram vídeos do parlamentar manuseando caixas de dinheiro.

Em dezembro, a PF concluiu o primeiro inquérito contra Maranhãozinho e apontou que ele cometeu crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso envolvendo as caixas de dinheiro. O caso foi enviado para a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se apresenta denúncia ou arquiva a investigação, mas até hoje não houve uma definição.

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