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Novo presidente da Fiesp diz que Brasil não deve temer eleição e que urna eletrônica é confiável

O novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, afirmou que não existem riscos para o país por conta do resultado das eleições presidenciais deste ano.  — Qualquer temor deveria deixar de existir. Não existem riscos para o país. O país não vai acabar nem retroceder (independentemente de quem […]

17 de fevereiro de 2022

Reportagem de: O Diário

O novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, afirmou que não existem riscos para o país por conta do resultado das eleições presidenciais deste ano. 

— Qualquer temor deveria deixar de existir. Não existem riscos para o país. O país não vai acabar nem retroceder (independentemente de quem ganhe). O Brasil não precisa temer quem quer que ganhe a eleição — afirmou ao ser questionado pelo Globo sobre eventuais riscos de fuga de capital em caso de uma vitória petista. 

A declaração foi dada em encontro com jornalistas na sede da entidade na manhã desta quinta-feira, ao responder uma pergunta sobre eventuais receios no mercado financeiro quanto a uma possível vitória de um candidato da esquerda. 
— O país pode continuar de maneira mais rápida e mais célere, dando dignidade a seu povo, ou não, mas não vai acabar. As instituições no Brasil são fortes. Estão sob ataque constantemente, mas são fortes — afirmou.

O executivo disse, ainda, que a urna eletrônica é confiável, em contraposição à posição do presidente Jair Bolsonaro, que por reiteradas vezes criticou a confiabilidade do voto eletrônico.

Ao comentar a recente declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a diminuição de temores no mercado quanto a uma mudança de governo, Josué concordou e disse que Campos Neto “está dizendo o óbvio”.
Questionado sobre sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Josué disse que sua gestão na entidade será apartidária. Ele diz que vai cumprir seus quatro anos de mandato à frente da Fiesp e que não concorrerá à eleição. Também refutou qualquer possibilidade de disputar cargos políticos nesse período.

Ele não quis dizer qual é sua preferência política. O dirigente é filho de José Alencar, que foi vice de Lula em seus dois mandatos. 

— O governo (Lula) deve ter acertado mais do que errado, dada a aprovação que teve. Minha proximidade do governo (à época) existiu, mas era distante, nos 12 anos em que meu pai passou em Brasília (como senador e vice-presidente), fui dez vezes para lá, mas como dirigente classista — afirmou. 

— Não tenho partido político e nem posição política. Minha posição política é a indústria — ressaltou. 
O novo presidente da Fiesp ainda criticou a falta de empenho do governo Bolsonaro para a aprovação de uma reforma administrativa. Segundo ele, o projeto encaminhado pelo Ministério da Economia “não está caminhando porque o governo não quer”.

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