Ele faleceu nesta terça (15), na Capital paulista, e o velório acontecerá na Funerária Home, na Bela Vista, em SP
Luiz Antônio Fleury Filho (Reprodução/Wikipedia)
E ainda ter acesso ao jornal digital flip e contar com outros benefícios, como o Clube Diário?
Ele faleceu nesta terça (15), na Capital paulista, e o velório acontecerá na Funerária Home, na Bela Vista, em SP
Luiz Antônio Fleury Filho (Reprodução/Wikipedia)
O ex-governador do Estado, Luiz Antônio Fleury Filho, morreu nesta terça-feira (15) aos 73 anos, na Capital. Ainda não foi revelada a causa da morte do político, que comandou São Paulo entre 1991 e 1994. O velório acontecerá na Funerária Home, na Bela Vista, Centro da capital.
Filiado ao MDB, o partido que anunciou o falecimento em suas redes sociais para comunicar o falecimento e prestar homenagem ao membro da Executiva Estadual da legenda, que além de governador, foi também deputado, promotor Justiça e professor.
“"Lamentamos a morte de Luiz Antônio Fleury Filho, que foi governador de São Paulo entre 1991 e 1994. Foi deputado, promotor Justiça e professor. Filiado ao MDB-SP, ele era membro da Executiva Estadual. Nossas condolências a familiares e amigos. Baleia Rossi, presidente do MDB", informa a legenda em sua publicação.
Baleia Rossi também se manifestou no twiter: "Meus sentimentos aos familiares e amigos do ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, filiado ao MDB-SP. Entre 1991 e 1994, Fleury teve um mandato marcado pela consolidação de obras importantes que ajudaram a desenvolver ainda mais o nosso Estado de São Paulo", publicou.
O governador em exercício Carlão Pignatari decretou luto oficial de três dias no Estado. “Lamento a morte do ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho (1991-1994). Foi secretário estadual de Segurança, promotor de justiça e deputado federal. Como governador em exercício, declaro luto oficial de 3 dias no Estado. Meus sentimentos aos amigos e familiares”, destacou.
Da mesma forma, o governador Rodrigo Garcia, que cumpre agenda em Nova York, também destacou a trajetória do político. “Meus sentimentos aos familiares e amigos do governador Luiz Antônio Fleury Filho, um servidor dos paulistas e do Estado de São Paulo em todas as etapas da sua vida profissional e política. Sua partida entristece os que conviveram com seu sorriso generoso e seu jeito franco e aberto”.
O ex-governador atuou em um período em que Mogi das Cruzes era administrada pelo ex-prefeito Waldemar Costa Filho, que teve uma relação conturbada com Fleury, por não ser atendido em vários pedidos de melhorias prometidos para a cidade.
Trajetória
Vários sites de notícia e redes socais repercutem a morte de Fleury, com a divulgação da trajetória do político nascido em 30 de março de 1949 em São José do Rio Preto e criado em Porto Feliz. As duas cidades são do interior paulista.
Fleury, aos 15 anos, ingressou na Academia da Policia Militar de São Paulo, e nove anos depois, alcançou a patente de tenente. Em 1973, formou-se bacharel em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em 1973, neste mesmo ano foi aprovado como promotor para o Ministério Público estadual.
Fleury foi eleito 1° vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público entre 1980 e 1982, 1° vice-presidente da Confederação Nacional do Ministério Público, em 1983, e presidente da Associação Paulista do Ministério Público, de 1982 a 1986. Em 1987 ele foi nomeado secretário da Segurança Pública, ficando no cargo até meados de 1990. Fleury também chegou a ser deputado federal por dois mandatos pelo PMDB.
Massacre do Carandiru
Um fato de muita repercussão que impactou toda a sociedade durante o seu governo foi o famoso “Massacre do Carandirú” - Complexo Prisional da Casa de Custódia do Carandiru -, que ocorreu quando a Polícia Militar (PM) invadiu o presídio, resultando na morte de 111 presos. Apesar de ser o governador, nem ele e nem o secretário da Segurança Pública (SSP) à época, Pedro Franco de Campos, foram investigados pelas autoridades ou responsabilizados pelas mortes.
De acordo com o Ministério Público, a ordem para a PM invadir a penitenciária na Zona Norte da capital paulista foi do tenente-coronel Ubiratan Guimarães, comandante das tropas da Polícia Militar. Ele foi condenado pela Justiça, em 2001, a 632 anos de prisão pelos assassinatos de 102 presos.
Em 2006, Guimarães se elegeu deputado estadual pelo PTB e passou a ter foro privilegiado. Chegou a ser julgado pelo Tribunal de Justiça (TJ) em São Paulo, mas foi absolvido. Ubiratan, no entanto, foi assassinado em 2006, dentro do seu apartamento. A namorada foi acusada de envolvimento no crime, mas também acabou absolvida pela Justiça.
Para tentar responsabilizar os envolvidos, mais cinco júris populares foram realizados entre 2013 e 2014, com 74 policiais condenados pelos homicídios de 77 detentos. Receberam penas que variaram de 48 anos a 624 anos de prisão.
De acordo com site do G1, como cinco dos PMs condenados morreram, 69 agentes terão as penas revisadas pelos desembargadores da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isso. Para mais informações leia a nossa termos de uso e política de privacidade .