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Bebê brasileira nasce com ‘cauda’ de 6 cm e é operada

Uma bebê brasileira nasceu com uma cauda de 6 cm, relataram médicos em um estudo publicado na revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports. A pequena, que hoje tem 3 anos e não teve sua identidade revelada, nasceu com “espinha bífida”, um raro defeito na coluna vertebral que ocorre no útero — causando uma […]

19 de fevereiro de 2023

Reportagem de: O Diário

Uma bebê brasileira nasceu com uma cauda de 6 cm, relataram médicos em um estudo publicado na revista científica Journal of Pediatric Surgery Case Reports. A pequena, que hoje tem 3 anos e não teve sua identidade revelada, nasceu com “espinha bífida”, um raro defeito na coluna vertebral que ocorre no útero — causando uma lacuna na coluna. Menos de 200 casos do fenômeno — uma anormalidade durante a gravidez — já foram registrados na literatura.

A menina foi submetida a uma cirurgia para a retirada da cauda. O procedimento foi feito por médicos do GRENDAAC, um hospital infantil em São Paulo. Os especialistas disseram que a cauda brotou da região lombossacral — a área que liga a coluna à pélvis.

Os médicos diagnosticaram o apêndice como uma “pseudo-cauda humana”. Ela é um crescimento que se assemelha a uma cauda, mas é causado por problemas na coluna ou tumores. Caudas de verdade são feitas de músculos, vasos sanguíneos e nervos, mas não ossos.

Pesquisadores do Center for Fetal and Placental Research, em Ohio, estudaram o caso ao lado de médicos brasileiros.

“Apêndices caudais humanos são lesões raras que impõem um enorme estigma em seus portadores e pais”, escreveram eles no relato de caso. “Identificar as inúmeras possíveis anomalias associadas é fundamental para planejar o tratamento correto e oferecer aconselhamento de boa qualidade”.

Eles acrescentaram que a cirurgia é importante para evitar o estigma e complicações como dor, torção, crescimento adicional, irritação ou colapso (fratura).

Acredita-se que as caudas humanas emerjam da cauda embrionária que todos os bebês desenvolvem no útero.

Para quase todos os bebês, é reabsorvido de volta ao corpo para formar o cóccix. Mas acredita-se que se transforme em uma cauda em casos extremamente raros.

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