Parlamentar, que acumula mais de 11 milhões de seguidores nas redes sociais, defendeu combate à desigualdade livre das 'amarras ideológicas da esquerda e da direita'.
Candidato colocou no topo de suas prioridades o combate à fome e à desigualdade social (Cleia Viana - Câmara dos Deputados)
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Parlamentar, que acumula mais de 11 milhões de seguidores nas redes sociais, defendeu combate à desigualdade livre das 'amarras ideológicas da esquerda e da direita'.
Candidato colocou no topo de suas prioridades o combate à fome e à desigualdade social (Cleia Viana - Câmara dos Deputados)
Lançado pré-candidato à Presidência da República neste sábado (29), em Recife (PE), o deputado federal André Janones (Avante-MG) disse não ter compromisso com “a cartilha da esquerda nem da direita” e colocou no topo de suas prioridades o combate à fome e à desigualdade social. Parlamentar que ganhou projeção especialmente na greve dos caminhoneiros, em 2018, e por sua popularidade nas redes sociais, ele tenta se viabilizar como o nome da terceira via para romper a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
Embalado por uma base de mais de 11 milhões de seguidores em suas redes sociais, Janones comemorou, durante a cerimônia de lançamento, seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto. Apesar de ser um deputado do baixo clero na Câmara, ele é o único político que consegue rivalizar em audiência e engajamento com Bolsonaro.
No último levantamento Ipec, divulgado em dezembro, o deputado apareceu tecnicamente empatado com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ambos com 2%. Apesar da pontuação, o resultado lhe agradou porque foi conquistado, segundo ele, de forma orgânica, espontânea, ainda “sem lançar pré-candidatura e sem divulgação nas redes sociais”. O motivo dessa conquista, para o parlamentar, é a forma como se posiciona: “uma candidatura que representa o desejo do povo brasileiro”, livre das “amarras ideológicas da esquerda e da direita”.
— O povo está preocupado com o preço da gasolina, do pacote de arroz, do pagamento do auxílio emergencial. As pessoas continuam sofrendo os efeitos nefastos que a pandemia causou na economia. Não tenho compromisso com a cartilha da direita nem da esquerda. Nenhuma ideologia dá conta da realidade. É um compromisso com a cartilha do povo brasileiro que quer comida na mesa, saúde e educação — afirmou, durante seu discurso.
Ao se colocar como mais uma opção da chamada terceira via, não poupou alguns de seus adversários diretos. Sem citar os nomes de Doria e do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), Janones fez referência à dupla ao associá-los a Jair Bolsonaro, chamando-os de “puxadinhos” do governo do presidente.
— Não é ficar em cima do muro, é mostrar que existe um outro caminho, uma terceira via de fato. Hoje temos candidaturas que são puxadinhos, outras que são trocar o seis por meia dúzia. Nós não queremos continuar como está mas também não queremos voltar ao passado — disse, ao criticar também o ex-presidente Lula, de forma velada.
Defensor de um governo em que “o eleitor participa ativamente do trabalho” e “onde o povo vai ter voz”, Janones defendeu medidas como o auxílio emergencial, pauta frequente em seus vídeos online, e foi contrário ao discurso de que “colocar o dinheiro na mão de pobre” significa “quebrar o país ou irresponsabilidade fiscal”.Ao definir os pilares de um possível governo, citou uma “redução da desigualdade com investimento forte no social”.
— Nosso principal trabalho será diminuir as desigualdades sociais do Brasil. Não dá pra ter gente procurando comida no lixo, o meu compromisso é resolver isso — destacou o parlamentar, que preferiu não atrelar sua imagem à religião específica.
— Nós vamos governar pra absolutamente todos os brasileiros. Eu sou cristão, mas esse é o André. O deputado vai lutar pelo evangélico, pelo espírita, pelo católico, pelo candomblé, pelo cidadão armado, por todos.
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