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Após queda do site, Banco Central suspende o acesso a consulta de valores ‘esquecidos’

Depois do site do Banco Central (BC) ficar fora do ar durante todo o dia, o órgão decidiu suspender temporariamente o acesso ao Sistema de Informações de Valores a Receber (SVR), que permite a consulta de possíveis valores ‘esquecidos’ em contas de banco.  Segundo o BC, o SVR gerou muita demanda de acessos e a […]

25 de janeiro de 2022

Reportagem de: O Diário

Depois do site do Banco Central (BC) ficar fora do ar durante todo o dia, o órgão decidiu suspender temporariamente o acesso ao Sistema de Informações de Valores a Receber (SVR), que permite a consulta de possíveis valores ‘esquecidos’ em contas de banco. 
Segundo o BC, o SVR gerou muita demanda de acessos e a decisão foi tomada para estabilizar a página do sistema, do Banco Central, do Registrato e do site “Minha Vida Financeira”. 

“Estamos trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno”, apontou o BC em nota. 
O site já havia saído do ar na noite de segunda-feira, horas após o BC anunciar oficialmente que a ferramenta já estava funcionando.
O sistema possibilita a consulta de possíveis valores ‘esquecidos’ em contas bancárias encerradas, parcelas de empréstimos ou recursos não procurados de grupos de consórcio, por exemplo.

Segundo o BC, um levantamento de junho de 2021 apontou que os clientes tinham cerca de R$ 8 bilhões a receber dos bancos.
Nesta primeira etapa da ferramenta, será possível resgatar em torno de R$ 3,9 bilhões. São recursos de contas-corrente e poupança encerradas, cotas de capital e rateio de sobra de cooperativas de crédito, recursos de consórcios e tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito, como empréstimos e financiamentos cobradas indevidamente.

Nesse último caso, somente os recursos de instituições que assinaram um termo de compromisso com o Banco Central estarão disponíveis.
Foi o caso do banco Itaú em junho de 2020. Naquela época, a instituição fechou um acordo com o Banco Central para devolução de R$ 75,6 milhões aos clientes por cobrança indevida de tarifas entre 2008 e 2018.

Ao longo de 2022, o BC pretende também incluir os recursos de tarifas e parcelas relativas a operações de crédito mesmo que não haja um termo de compromisso assinado pela instituição financeira com o BC.

Saldos de contas de pagamento, sejam pré-pagas ou pós-pagas, também entrarão.

Além disso, a previsão é de que contas encerradas em corretoras ou distribuidoras de títulos mobiliários também possam ter seu saldo resgatado por meio do sistema. Com isso os R$ 4,1 bilhões restantes poderiam ser consultados.

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